setembro 18, 2009

UMA FORÇONA DO COLEGA MAZZARINO...

"Laura Peixoto é daquelas pessoas interessantes de uma cidade. Faz tempo que a conheço e não lembro os detalhes de onde isto começou.
Seu perfil psicológico me reflete muito duas cantoras: Cássia Eller (já falecida) e Elza Soares, que são imortais. Cássia e Laura, no particular, se revelam discretas, desconfiadas, tímidas. Na esfera pública ambas são
corajosas, ousadas e duras. Elza e Laura, no pessoal, são ingênuas,
delicadas, suaves e sensíveis. No cotidiano de suas atividades as duas
se mostram decididas, valentes e poderosas.


Dia desses estou com a tela aberta em seu blog na redação. E passa o fotógrafo Juremir Versetti. Ele olha e pergunta: "Laura Peixoto, é de
onde?" E respondo: Laura é do mundo, sua prisão é Lajeado!

Por ser uma mulher de muitos talentos e sensibilidade açuçada, setores de Lajeado, às vezes, não compreendem sua multiplicidade.
Em seu blog ela defende coisas 'tolas' como casas antigas e árvores. Ou compra brigas com
políticos, que em alguns casos, não sabem separar questões públicas e privadas. E não toleram críticas.

Ou ainda, a defesa de outras 'bobagens' como cultura, teatro, literatura e reflexões do nosso tempo.
Na Lajeado de todos nós, onde em cada esquina temos um tribunal de sentenças e em cada quadra um pelotão de fuzilamento ela desfila.

Se fala/escreve criticam; se cala, criticam também. É o preço de dar a cara para bater.

Eventualmente em seu blog (http://lauramertenpeixoto.blogspot.com/) , ela tira férias por alguns dias. No início não entendia, hoje respeito. Os intervalos para alguns não existem, para outros são fundamentais.

Laura, na semana passada, foi convidada por este jornal para ser cronista. Vai fazer um bom trabalho. Mesmo conservadora essa cidade gosta de ver suas feridas abertas. É uma forma de tentar entender-se como coletivo e indivíduo. Laura, ao costurar suas crônicas, vai permitir que seus algozes, talvez, sem saberem, se libertarem."

Mazzarino
Jornal A Hora
16/09

* É de colar no espelho... Mas, por vias das dúvidas corri na floricultura e comprei um pé bem grande de arruda e plantei na frente de casa. Um copo com água e sal grosso atrás da porta da sala e da cozinha. Quando a gente 'incha' desperta muita inveja que eu sei.
O Mazzarino escreveu e alguns vão morder os próprios dedos e a samambaia aqui em casa vai desfolhar... Liguei para ele e perguntei se via aquilo mesmo ou se a gente já tinha deitado juntos e eu com minha memória-flan não lembrava mais. Se faz cada coisa no tempo de guria que "até deus duvida" como diz a canção.... Mas ele disse que não.
Que era do trato na rua, nos bistrôs da vida...

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