setembro 25, 2009

DEVENIR...

Pense em um objeto simples. Simples e transparente.
Agora pense que o mesmo objeto possa conter as piores pragas ou as maiores alegrias.
.
.
.
.
.
Eu pensei num copo de vidro bem comum com água cristalina até a metade.


Então pensei num roteiro...

O copo d’água no meio de uma mesa imponente, de mogno, escura.
Ouve-se alguém abrir uma porta. Sapatos. Passos até a mesa.
Uma mão pinga uma única gota no copo. A pessoa sai deixando a porta entreaberta.

Câmera foca o copo que continua translúcido.
A porta se abre devagar e surge um menininho só de fralda, sorridente.
Caminha trôpego equilibrando-se nos seus próprios passos.
Ele vai até uma das cadeiras da mesa. Com dificuldade consegue escalar a cadeira.
Câmera fecha no seu rostinho vitorioso.

O menino vê o copo. Olha para o chão “medindo” o tamanho de seu tombo case falhe na sua próxima aventura. Ele sobe na mesa e engatinha até o copo.
Senta na frente do copo com água pura.
A câmera captura o perfil do menino em frente ao copo. Ele se prepara para pegar o copo com sua mãozinha rechonchuda.
A imagem congela.

Possíveis legendas...

( ) Independência - você também pode conquistar.

( ) Não polua.

( ) Para saber só experimentando.

( ) E se fosse seu filho?






0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial