“SÓ UM POUQUINHO, EU SOU A VÍTIMA”
Nesse ano, a Escola de Samba Vai-Vai trouxe no seu desfile de carnaval, críticas contra a polícia militar paulista. A entidade ficou putadacara e logo assopciou a diretoria da escola com o PCC. Mas, as alegorias e o enredo dentro da realidade, né?
Em Porto Alegre, os pedropaulo da Brigada Militar não
conseguiram segurar a onda e disfarçar o preconceito:
Everton Henrique Goandete da Silva, um motoboy negro, fazia uma tele- entrega no bairro Rio Branco. Um homem branco avançou contra ele com uma faca e o feriu no pescoço. Everton se defendeu e chamou a BM, que ao chegar avançou contra ele. Não adiantou os populares gritarem que a vítima era justamente ele. Mas não é asqueroso isso? Ainda bem q tem as redes sociais: logo divulgaram o fato com imagens fieis.
Em Brasília, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio
Almeida e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se solidarizaram e dizem ficar de olho no desdobramento do caso.
Em PoA, ontem mesmo, uma galera se reuniu em um ato de solidariedade à Everton,
no local da estupida abordagem policial.
Eduardo Leite mandou investigar... “Quem não teme o
diabo não precisa mais de Deus.” - diz o abade Jorge de Burgos, personagem no
livro “O nome da rosa”, de Umberto Eco.
E a Vai-Vai? Com razão, o demônio solto nas corporações policiais e militares. O carnaval só referenda no sambódromo.
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