julho 12, 2022

DO MEU BLOQUINHO

 

Josué Guimarães, no livro “A ferro e fogo”,  criou o personagem, Daniel Abrahão, que se esconde dentro de um poço. Um refúgio para uma enrascada em que se meteu.

E gosta tanto  desse espaço que não quer mais abandonar.

 Não tem como não pensar: enfrentar o presente  é para poucos.

Também tô num poço. Mas com meu computador.

 Será que Daniel Abrahão é um covarde? Ou um homem prudente? Ou um alienado? Preguiçoso ou um astuto?  Palavras bíblicas justificam a semi-escuridão de sua vida. 

 A minha  escuridão não tem grandes justificativas. Mas recorro a Pilatos:

“O que escrevi, escrevi.” E arco com as consequências. É tempo de solidão.


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