NELIDA & MACHADO
A escritora Nélida Piñon doou 8.000 volumes de sua biblioteca pessoal para o Instituto Cervantes, no Rio de Janeiro, inclusive livros autografados por Jorge Amado, Toni Morrison, Gabriel García Márquez e muitos outros.
Entre os vários prêmios recebidos por Nelida (nunca li e me envergonho), destaco o Juan Rulfo, o Nobel da América Latina, em 1995. Ainda os prêmios Príncipe da Astúrias e o Jabuti em 2005, e o Casa de las Américas, em 2010.
Nélida Piñon sobre Machado de Assis:
"Ele tinha tudo em contra. Epilético, autodidata,
pobre, mulato, negro.
Como é possível que Machado pôde chegar às culminâncias da
criação brasileira sendo admirado por todos e considerado em vida o maior escritor
e [tendo] presidido a Academia [Brasileira de Letras], onde morreu e teve um
velório extraordinário, a ponto de fazerem uma máscara mortuária dele?
Quem mais teve máscara mortuária no Brasil?"
* Que eu saiba dois políticos: Getúlio Vargas e Tancredo
Neves.
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