junho 30, 2022

NELIDA & MACHADO


 A escritora Nélida Piñon  doou 8.000 volumes de sua biblioteca pessoal para o Instituto Cervantes, no Rio de Janeiro, inclusive livros autografados por Jorge Amado, Toni Morrison, Gabriel García Márquez e muitos outros.

Entre os vários prêmios recebidos  por Nelida (nunca li e me envergonho), destaco o Juan Rulfo, o Nobel da América Latina, em 1995.  Ainda os prêmios Príncipe da Astúrias  e o Jabuti em 2005, e o Casa de las Américas, em 2010.

Nélida Piñon sobre Machado de Assis:

"Ele tinha tudo em contra. Epilético, autodidata, pobre, mulato, negro.

Como é possível que Machado pôde chegar às culminâncias da criação brasileira sendo admirado por todos e considerado em vida o maior escritor e [tendo] presidido a Academia [Brasileira de Letras], onde morreu e teve um velório extraordinário, a ponto de fazerem uma máscara mortuária dele?

Quem mais teve máscara mortuária no Brasil?"



* Que eu saiba dois políticos: Getúlio Vargas e Tancredo Neves.

Escritor, só Machado de Assis mesmo.

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