“SEMPRE SE PODE SONHAR” ...
... nome do show e álbum de Paulinho da Viola - Grammy
Latino 2021, de melhor disco de samba.
Valeu cada minuto da meia hora de atraso do nosso “Timoneiro”
!
Esse ano, Paulinho completa 80 anos.
Entrou sorrindo, com sua postura de pacificador.
Sussurrei: quanta nobreza...
Mas é Zuza Homem de Mello que define bem:
A dignidade de Paulinho da Viola.
Tá lá na pagina 215, da bio de João Gilberto: Amoroso.
E abriu o show no Araújo Viana, com sua banda competente
que inclui o filho.
Feliz, emocionado, trouxe algumas histórias de suas
composições, as imortais “Foi um rio que passou na minha vida”, “Eu canto samba”,
“Coração leviano”, a lindíssima “Sinal Fechado”... no bis, calou a gauchada.
Até aqueles jecas que gritavam eu te amo, canta
essa/aquela, os “engraçadinhos” que adoram aparecer, aqueles que de celular em
punho não apreciavam o show, mas queriam gravar tudo para postar e ouvir ali
mesmo – um inferno. Jecas.
Mas também acho que sou eu.
A pandemia me deixou mais intolerante.
Tem a ver com a “Dança
da solidão”?
“Solidão, palavra
Cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão”
Grande show!
Que “a vida trame nossos sonhos, outra vez.
Para que a gente volte a navegar...”
(Um recado político?)
SETLIST
Coisas do mundo, minha nega.
Ela sabe quem eu sou.
Sempre se pode sonhar
Nas ondas da noite
Roendo as unhas
Com lealdade
Vela no breu
Ruas que sonhei
Coração leviano
Para um amor do Recife
Dança da solidão
Onde a dor não tem razão
Ainda mais
Coração imprudente
Eu canto samba
Foi um rio que passou na minha vida
Peregrino
Timoneiro
BIS:
Nervos de Aço
Sinal Fechado
BIS 2:
Pecado Capital
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