fevereiro 12, 2022

“SEMPRE SE PODE SONHAR” ...

 


... nome do show e álbum de Paulinho da Viola - Grammy Latino 2021, de melhor disco de samba. 

Valeu cada minuto da meia hora de atraso do nosso “Timoneiro” !

Esse ano, Paulinho completa 80 anos.

Entrou sorrindo, com sua postura de pacificador.

Sussurrei: quanta nobreza...

Mas é Zuza Homem de Mello que define bem:

A dignidade de Paulinho da Viola.

Tá lá na pagina 215, da bio de João Gilberto:  Amoroso.

E abriu o show no Araújo Viana, com sua banda competente que inclui o filho.




Feliz, emocionado, trouxe algumas histórias de suas composições, as imortais “Foi um rio que passou na minha vida”, “Eu canto samba”, “Coração leviano”, a lindíssima “Sinal Fechado”... no bis, calou a gauchada.

Até aqueles jecas que gritavam eu te amo, canta essa/aquela, os “engraçadinhos” que adoram aparecer, aqueles que de celular em punho não apreciavam o show, mas queriam gravar tudo para postar e ouvir ali mesmo – um inferno. Jecas.



Mas também acho que sou eu.

A pandemia me deixou mais intolerante.

Tem a ver com  a “Dança da solidão”?

“Solidão, palavra

Cavada no coração

Resignado e mudo

No compasso da desilusão”

 

Grande show!  

Que “a vida trame nossos sonhos, outra vez.

Para que a gente volte a navegar...”

(Um recado político?)


SETLIST

Coisas do mundo, minha nega.

Ela sabe quem eu sou.

Sempre se pode sonhar

Nas ondas da noite

Roendo as unhas

Com lealdade

Vela no breu

Ruas que sonhei

Coração leviano

Para um amor do Recife

Dança da solidão

Onde a dor não tem razão

Ainda mais

Coração imprudente

Eu canto samba

Foi um rio que passou na minha vida

Peregrino

Timoneiro

BIS:

Nervos de Aço

Sinal Fechado

BIS 2:

Pecado Capital

 

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