janeiro 24, 2022

MEXE-MEXE DESDE OS ANOS 50


 

Quando criança, a gente não ia para a praia como “todo mundo”.

Mas para Cruz Alta, na casa de meus avós.

Era um sobrado lindo, com saleta de visita sempre fechada,  sacada para serenatas,  escada  com corrimão que servia de escorregador, dois armários cheios de livros...

Tinha quadra de vôlei nos fundos, pomar, casinha de boneca, jabuticabeira, abacateiro e uma imensa árvore que precisava de cinco pessoas para abraçar - bom... O tempo engana os olhos.


À tarde, íamos à piscina do Clube Arranca com os primos e primas.


E à noite, sem tevê, a gente lia ou jogava Mexe-mexe no jardim-de-inverno.


Eu adorava! Tanto que herdei esse tabuleiro lançado nos anos 50.


Acho que foi meu vô João que fez uma caixa, com chave, para proteger o jogo. Sempre cuidei bem. Depois de tanto tempo, falta apenas um coringa e uma letra das pecinhas em pau-marfim.


Aqui em casa ninguém gosta de jogar. Nem chantageando.


Óia... Desculpe, tem duas palavras com a grafia errada.


No mais, tudo correto.

 

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