DIA DE ÁUDIO CRÔNICA
ESCANCARANDO A JANELA
O jornalista e escritor americano Walter Lippmann
dizia que o jornalismo é como uma “janela para o mundo”. Cara, ele disse isso
em 1922! Aqui um parêntese:
(Triste quando essa janela só abre para ventilar ideias fascistas
que bajulam anunciantes.)
Tô debruçada na janela do Lippmann pensando que não vou mais
falar em desmatamento, em governo miliciano, estátuas cafonas, vou falar sobre...
Sexo!
Sim, quando nos reunimos, escritores ou comadres, o assunto
dominante é esse.
Falamos de visões eróticas, de tesão, bacanal, strip-tease, dos tarados que
cheiram calcinhas, dos fetichistas que lambem o pé da mulher, dos melhores
motéis da região, dos lugares diferentes para transar.
Aí lembrei daquela amiga que não podia ver um potreiro que descia do carro e dava uma... Lembrei de outra
que caminhava nua no Siriú e transava nas ondas.
E tem aquele cara que ia para a Unisinos no Expresso
Azul, bolinando a namorada até Portão para gozar em Scharlau...
Vou abrir a janela, Lippmann,
mas a janela da sacanagem desse governo que tá phudendo com os brasileiros. Tem
um sádico corrupto na presidência chicoteando seus eleitores masoquistas...
Só Freud explica o momento perverso que vivemos e o
princípio do prazer de quem ainda torce pelo Bolsotrix.
Boa 4feira!
Som: Enterrement sous-marin, do filme Les Aventuriers.
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