BRAVA E DOCE EVA
Jamais seria no Vale do Taquari q dobrava os joelhos e
dava o rabo em apoio à ditadura.
Ou que dobra os joelhos e oferece para Bolsonaro e seu
corrupto governo, com Salles, Ibama e toda uma podridão que levou o prefeito de
Lajeado a apoia-lo e a aproveitar e passar a boiada aqui também...
Em 1968 o povo contrario à ditadura foi para as ruas, no Rio, na passeata dos cem mil: manifestação em prol da liberdade e o fim da censura na Arte. O movimento reuniu as melhores atrizes da época, entre elas a querida Eva Wilma, recentemente falecida.
Em uma das fotos mais emblemáticas da história brasileira
lá estão as atrizes Eva Todor, Tônia Carrero, Eva Wilma, Leila Diniz , Odete Lara e Norma
Bengell fazendo um cordão cultural.
Eva Wilma lembraria a foto em depoimento para a Globo: “Estávamos sufocados pela censura, que não permitia que se falasse do que se passava nem com o uso de metáforas.”
Mulheres como essas ainda faz muita falta no país.
Porque não é só retórica de palco, de escritório, de grupo de whatsApp... É pratica na rua.
A corajosa Eva
Wilma também participou ativamente da luta em favor da anistia política no fim
dos anos 70 e com seu primeiro marido, o ator John Herbert montou naqueles anos "Os Rapazes da Banda" – uma peça que retratava a vida de amigos
homossexuais.
*Dados do jornal da USP.
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