julho 09, 2019

UM JOÃO GILBERTO? NUNCA MAIS.




 “Ouvir João Gilberto requer aprendizado. (...)

A vida enclausurada de João Gilberto foi constantemente incompreendida e criticada. Não se atestou porém que artistas excepcionais vivem à sua própria maneira, sempre na busca.

 Noel Rosa viveu 26 anos intensamente afogado na boemia, o que levou à breca seus pulmões, Lorenz Hart viveu embebido no álcool tentando resolver seu homossexualismo pecaminoso à época. 

E Picasso com suas mulheres? E Miles Davis? 
A arte é sublime. Queixas são infundadas.

Queixam-se que João quase não se comunicava exceto nas intermináveis ligações telefônicas de horas seguidas. Felizes os escolhidos nessas chamadas. (...)
poético cartum de Alberto Benett

Os mestres não se comunicam através de palavras. 

João Gilberto deu tudo de si para se comunicar com o que de melhor tinha, sua música. Sem nunca comprometê-la. 

Por isso precisava do melhor, a melhor sala, o melhor violão, o melhor microfone, o melhor som, o melhor técnico, sempre o melhor. João Gilberto era o melhor. (...)

O samba do Brasil teve raros momentos de ruptura a determinarem os capítulos de sua história. O mais revolucionário deve-se ao gênio que foi cantar noutra freguesia, João Gilberto.” 

Zuza Homem de Mello, n’O Estadão


Não tenho foto com João Gilberto,  mas tenho um filho com seu nome, assisti emocionada ao show de João na Fiergs, meu parceiro de cama e mesa toca bossa nova... Mas com Zuza tenho foto, livro e admiração!

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