POR QUE SOU VICIADA NO FEISSIBUQUI?
Porque o olhar dos meus "amigos"
melhora o meu...
RENATO AROEIRA, CARTUNISTA:
FERNANDO RABELO, FOTÓGRAFO:
"Os fascistas do futuro não vão ter aquele
estereótipo de Hitler ou Mussolini.
Não vão ter aquele jeito de militar durão.
Vão ser homens falando tudo aquilo que a maioria quer ouvir.
Sobre bondade,
família, bons costumes, religião e ética.
Nessa hora, vai surgir o novo
demônio, e tão poucos vão perceber a história se repetindo."
José Saramago (1922-2010)
IVAN MARTINS, JORNALISTA:
"Na boa, acho a defesa jurídica do Danilo Gentili covarde.
Ele se esconde atrás da liberdade de expressão como
certos deputados laranjeiros se escondem atrás do foro privilegiado.
Eu vi o vídeo em que ele rasga e põe dentro da cueca a
intimação que recebeu para cessar as ofensas contra Maria do Rosário. É nojento.
Ele não fazia qualquer piada, só expunha a onipotência
dele, o desprezo pela deputada e pela lei. Achou que podia fazer o que bem
quisesse. Agora diz que era piada. Era?
E quando ele jogou os milhões de seguidores dele contra o
repórter da Folha que o incomodara, também era piada?
Onde ficou a liberdade de expressão naquele episódio?
Eu, como jornalista, não acho que possa chamar uma pessoa
que me desagrade disso ou daquilo. Quer dizer: eu posso me expressar como
quiser, o país ainda é livre, mas vou ter que suportar as consequências.
Como cidadão, não tenho impunidade antecipada, por ser
jornalista.
Danilo Gentili tampouco tem. Ou tudo que ele faz é piada,
por ser humorista?
A lógica dessa defesa e desse comportamento me escapam.”
INGRID VIER, DE ESTRELA
TACHO CHARGES
CRISTIAN DAVID, ESCRITOR
ABRÃO SLAVUTZKY, PSICANALISTA:
“Em dezembro de 1995 morreu Levinas, e seu amigo, o filósofo Jacques Derrida, fez uma homenagem póstuma no seu enterro com o discurso, “Adeus”.
Anos mais tarde se transformou em livro, no qual ele refere, por exemplo, como Levinas foi um dos três maiores filósofos do século XX. Falou ainda no cemitério sobre as palavras bondade, tolerância, família, justiça, do A-Deus, entre tantas pensadas por seu amigo.
Derrida e Levinas foram filósofos que defenderam a liberdade, a democracia e a justiça social.
Novos tempos sombrios chegaram, tempos da metralhadora onde podem atirar oitenta tiros pelas costas num auto familiar. Mataram mais um negro entre tantos que já foram mortos. Tempos em que precisamos de coragem e luzes, luzes que ajudem a iluminar as crescentes trevas. Emmanuel Levinas saiu do campo de concentração nazista com mais fé na importância da bondade, da tolerância e num futuro melhor.
Imagino que a luta hoje é não afundar na lama de tempos enlouquecidos. Há um ataque ao sonho de uma sociedade mais justa e humana. Apesar de tudo, caminhamos em busca de um norte num mundo desnorteado.”
MILTON RIBEIRO, LIVREIRO
Evaldo dos Santos Rosa
"Bolsonaro sobre a morte de Evaldo,
músico assassinado com
80 tiros:
“O Exército não matou ninguém, não,
o Exército é do povo.
A gente não
pode acusar o povo
de ser assassino não”.
Ok. Então fui eu quem deu os 80 tiros."
ARISTIDES TAVARES, DE LAJEADO
MOISES MENDES, JORNALISTA:
PEDE PRA FICAR, PADILHA
"José Padilha, o cineasta que ajudou a propagar o ódio contra o PT e contra Lula
e a exaltar Sergio Moro como herói nacional, saltou fora. Escreveu na Folha
para dizer que Moro é uma farsa.
Por que Padilha e outros escrevem só agora para dizer que fizeram essas
descobertas, quando todo mundo sabe que eles já sabiam que Moro apenas fazia (e
continua fazendo agora como bolsonarista) o jogo do antipetismo?
Que história é essa de descobrir agora que Moro vai proteger as milícias e que
as milícias estão dentro do governo?
Por que Padilha, que sabe tudo de milícias, só pediu pra sair agora, quando a
direita gostaria que ele pedisse pra ficar abraçado a Bolsonaro?
Por que abrir a boca quando todo mundo já sabe que os amigos dos milicianos
detêm o poder compartilhado com Sergio Moro?
O que não deu certo nos planos de Zé Padilha?"
GILMAR FRAGA, ARTISTA PLÁSTICO E CARTUNISTA
ARNALDO BAPTISTA, MUTANTES
"Livraria Flutuante em Santos...
Oh... Oh... um navio cheio de livros..."
Oh... Oh... um navio cheio de livros..."
GILMAR MACHADO, CARTUNISTA
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