DO MEU BLOQUINHO
Lya Luft escreve no jornal Zero Hora, hoje:
“Nunca mais vou escrever nada”.
Ela diz q muitas vezes pensa nisso pq tudo de bom, bonito ou
louco já foi dito. Q ela se vê repetitiva, e até chata, escrevendo. Mas
continua na literatura pq sempre tem
algum leitor q pensa: “Parece q ela escreveu pra mim. E isso vale tudo” E Lya continua
a escrever pq acredita q é a única coisa q sabe fazer, além de ler:
“Livros sempre foram meus grandes companheiros”.
Gostei dessa crônica dela. Pq escrevi durante três anos e meio
num jornal da minha cidade e, de repente,
também me vi repetitiva e chata. Sempre dando pitaco... Desisti. Claro,
outros motivos atravancaram minhas linhas e vírgulas.
Não escrevo com facilidade. É uma tortura boa. E se faço é por sanidade mental. Por provocação
criativa. Exercício literário mesmo.
Esse 2018 produtivo... Ingressei na Academia Literária da
região; uma crônica premiada num
concurso; um convite para participar de um livro só de mulheres e, agora, o
livro de crônicas com minha amiga e
artista plástica, Desi Hirtenkauf.
To contente, mas sempre encarquilhada na velha angustia. Ou
como escreve Lya: “... às vezes espaços e entrelinhas contêm a verdade ou a
ilusão que o autor alimentava, a esperança que buscava, a alegria ou a dor que
sentia.”
Dia 20 lançamos Crescer é morrer devagarzinho.
Medo de morrer aos poucos, de solidão fatiada...
Aparece lá!
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