julho 12, 2016

DIAS CONTADOS

Todos os anos ela ilumina a nossa rua. E de toda cidade aparece gente para fotografar.
Conheço uma mãe que acompanha o crescimento das suas meninas pelas fotos tiradas em julho de cada ano, embaixo da arvore.

 Sei que a Diamante vem com todas suas armas destruidoras. Salivando de prazer, de ganância, de malevolência. Não quero sobreviver para testemunhar crime tão perverso. Não quero sobreviver para chorar este momento.

Minha mãe acredita que a construtora não vai ter coragem de cortar. É uma otimista incorrigível...

Mas eu não sou.


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