BELVEDERE SIÁ CANJIQUINHA
Ilustra de Marcia Cattói
A prefeitura de
Lajeado reinaugurou um segundo espaço de convivência junto ao Rio Taquari – depois de um
desmatamento estúpido na sua margem.
O historiador José Alfredo Schierholt sugere aos vereadores batizar
de Belvedere da Canjiquinha, personagem que integra a parca história dessa cidade.
Conta-se que
Canjiquinha teria avisado “...a guarnição republicana de Lajeado da iminente
invasão da vila pelos maragatos, acampados na margem esquerda do Rio Forqueta,
em Arroio do Meio, na véspera do combate de 17-12-1894.”
Viúva e muito pobre, com um filho soldado, Canjiquinha “sofria das faculdades mentais, sem
ser agressiva, vivia numa meia-água, exatamente onde se encontra a piscina do
Clube Tiro e Caça.”
Siá Canjiquinha morreu
por volta de 1938 – escreve Schierholt.
Passado 83 anos a
sugestão de uma homenagem.
Gostei muito. Essa cidade carece de lendas e folclore.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial