junho 27, 2016

A RESSUREIÇÃO DE ADAM

Um artista de vaudeville  em Berlim -  numa interpretação deslumbrante de Jeff Goldblum    -atormentado pela sobrevivência no campo de concentração nazista, dá nome ao titulo original  Adam Resurrecte.   


Do campo de  Stellring para um centro de reabilitação para sobreviventes do Holocausto no deserto de Negev, em Israel,  leva a gente pensar que existiram experimentações médicas nazistas e judaicas. 
O diretor do filme,  Paul Schrader, apresenta as difíceis escolhas morais ante a sobrevivência física e espiritual. Um filme com flasbacks  da carreira de Adam em Berlin e da sua degradação nos campos -  os críticos não gostaram mas eu curti.

“Nos anos 20, Adam Stein  era um homem feliz: marido atencioso, pai orgulhoso de duas filhas e estrela da cena vaudeville de Berlim. Um palhaço, um mágico, um homem do espetáculo. É enviado para a guerra e, para sobreviver nas mãos do sádico Klein, comandante do campo de concentração, é forçado a se comportar, literalmente, como um cachorro.”

À título de curiosidade:
Só nos anos 80 surgiriam os primeiros institutos para judeus psicologicamente afetados pela 2ª Guerra, em Israel.
O jazz de Gabriel Yared ganhou premio no Festival de Valladolid, Espanha.

O filme baseado no romance de Yoram Kaniuk, publicado em 1969, está disponível no Netflix com o título “Adam - memórias de uma guerra”.

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