A RESSUREIÇÃO DE ADAM
Um artista de vaudeville em
Berlim - numa interpretação deslumbrante de Jeff
Goldblum -atormentado pela sobrevivência no campo de
concentração nazista, dá nome ao titulo original Adam Resurrecte.
Do campo de Stellring para um centro de reabilitação para
sobreviventes do Holocausto no deserto de Negev, em Israel, leva a
gente pensar que existiram experimentações médicas nazistas e judaicas.
O diretor do filme, Paul Schrader, apresenta as difíceis
escolhas morais ante a sobrevivência física e espiritual. Um filme com
flasbacks da carreira de Adam em Berlin e da sua degradação nos
campos - os críticos não gostaram mas eu curti.
“Nos anos 20, Adam Stein era um homem feliz: marido
atencioso, pai orgulhoso de duas filhas e estrela da cena vaudeville de Berlim.
Um palhaço, um mágico, um homem do espetáculo. É enviado para a guerra e, para
sobreviver nas mãos do sádico Klein, comandante do campo de concentração, é
forçado a se comportar, literalmente, como um cachorro.”
À título de curiosidade:
Só nos anos 80 surgiriam os primeiros institutos para judeus
psicologicamente afetados pela 2ª Guerra, em Israel.
O jazz de Gabriel Yared ganhou premio no Festival de Valladolid,
Espanha.
O filme baseado no romance de Yoram Kaniuk, publicado em 1969, está disponível no Netflix com o título “Adam - memórias de uma guerra”.
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