DO MEU BLOQUINHO...
.sobre o fio da navalha, as escolhas. sempre, sempre,
sempre. mas é preciso se recolher para resguardar o que ainda resta de lucidez.
ainda bem que nada é para sempre. vivemos tempos líquidos como tão bem
esclareceu o sociólogo polonês zygmunt bauman: nada é para durar muito e
os vínculos são como jogos de sombras e luzes nos varais da vidinha por
interesse. sobre o fio da navalha, as escolhas. a mudança mais surpreendente
ficou por conta do papa, entrevistado literalmente no céu, a bordo do avião na
volta ao vaticano. pensa francisco que os católicos gays devem se sentir
incluídos no mundo divino. antes tarde do que nunca. para muitos a religião
ainda dá um sentido à vida, ainda uma resposta as dores e injustiças. e quer
maior sofrimento do que o preconceito causado por essa falta de religação?
famílias no sufoco, suicídios nos quintais. gandhi, mais sábio, falava sobre
retaliação pessoal e que a violência só leva ao retrocesso e não ao processo de
crescimento. daí o retrocesso da igreja católica no século vinteum com sua
postura homofóbica. sim, o novo papa mandou bem no seu regresso. fio da
navalha, escolhas. ontem ela perguntou por que dispensei até o facebook, um
entretenimento para movimentar as relações. não soube o que responder. a rede é
estudada como um dos maiores fenômenos sociais dos últimos tempos, onde filhos
encontram pais, mães encontram filhos, vítimas encontram seus carrascos. na minha desconexão, um offline para repensar
o silêncio, esse discurso tão persuasivo.
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