fevereiro 17, 2012

EMIL CIORAN: O INSONE



Ou o cara da solidão. Escritor e filósofo romeno. No mundo virtual vc procura uma coisa, acha outra e  segue adiante sem escrúpulos. Em Silogismos da Amargura, Cioran escreve:
“Só vivo por que posso morrer quando quiser: sem a idéia do suicídio já teria me matado há muito tempo.” - por isso nos afogamos no mar ou no álcool..? o meu tédio, a minha decadência, só não é maior porque tenho a internet. Sério. Queria o que nesse cu de cidade? Então, chupando do mundéu virtual e a quem interessar possa:

“Sua juventude foi marcada basicamente por dois fatos, que repercutiram profundamente em sua vida e obra posteriores. Por um lado, a intensa crise de insônia que o consumiu durante anos a fio, quase chegando a levá-lo ao suicídio - e da qual resultou sua primeira obra, escrita ainda em romeno: Nos Cumes do Desespero.”

Ao longo de sua  vida, Cioran  escreveu sobre os temas que o preocuparam e o atormentaram:  solidão, o tédio, a morte, o sofrimento, o ceticismo e a fé, Deus e o problema do mal – todos esses temas ele mesmo atribuiu à insônia que o assolou desde a juventude.

Considerado por alguns o maior prosador da língua francesa, desde Paul Valéry, e aclamado pela crítica, entre outras coisas, de "pensador crepuscular", "arauto do pessimismo", “ cínico fervente", "cavaleiro do mau-humor".

E foi isso. Cioran morreu em 20 de junho de 1995 e eu descobri meu filósofo no verão inclemente de 2012.

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