julho 12, 2011

UM MEIO-DIA EM SAN TELMO


 O bairro mais turisticamente  boêmio de Buenos Aires é San Telmo. Não tem como não passar o domingo por lá. E assim o lindo Jardim Botânico da capital argentina acabou ficando para uma próxima vez...
 Dica dos queridos Cris e Aline: espia a Mafalda. Quase morri procurando, mas lá estava paparicada pelos fãs do mundo inteiro: na esquina da calle Chile com Defensa.
 A rua é coalhada de bugigangas de camelôs e antiguidades. Reúne artistas de ruas, mímicos, dançarinos com suas  latinhas e chapéus a espera de contribuições. Deve ser três vezes o tamanho do Bric da Redenção em Porto Alegre. Acabou ligando a Plaza de Mayo até não-sei-onde pela calle ainda de pedras antigas. São dezenas de cafés e restaurantes, prédios seculares e históricos. A gente anda tanto que até descobre familiaridades: Pharmacia Estrela e calle Tacuari... Mas acho que naquele local a única coisa grátis eram os abraços. Mas nem eu mesma acreditei...
 Colaborar com um...
 
 Colaborar com dois...
 Colaborar com três...
 E deu: no hay plata, hermano!
 E tudo se improvisa.
 E tudo se observa...
 E quando acordamos já passaram-se 80 anos e ainda é preciso batalhar na rua.  
 Procure galerias, mercados e lojinhas escondidas caso se interesse por antiguidades. Nessa aqui, o que nos atraiu foi um som do Simonal... acredite: vinil.
Na transversal do tempo e da calle principal, um Elvis Presley solitário...

Para terminar: um grupo ruidoso, animado e com jeito de escola de samba carioca chega em San Telmo terminando com todos os tangos, elvis e milongas de rua. Quis acreditar que era um grupo de uruguaios que também apresentam um ritmo semelhante ao nosso carnaval. Na dúvida e no frio caímos dentro de um café, rapidinho.

Dica da jornalista Gisele Teixeira: evite o Café Balthazar, na calle Estados Unidos  com  Balcarce. Charmoso, porem sem banheiro e garçons grosseiros. Aliás, foi um detalhe que chamou atenção na capital de Buenos Aires: o mau-atendimento. Embora, brasileiro também não seja flor... Esse da foto, casa bem antiga numa das esquinas de San Telmo, cumpriu o que prometia: um bom café e de quebra, um bom atendimento.

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