Não sei o que seria de turistas incidentais se não fossem as milhagens aéreas. Es cierto! E’vero! Es istwahr! E foi por onde começamos. E foi assim que descobri Bogotá nas alturas da Colômbia. Sim, para espanto de alguns amigos que preferem Buenos Aires a qualquer outra rota.
A brincadeira sem graça ficou por conta das Farc: “Vão fazer um curso rápido de guerrilha na selva?” Sem chance de resposta. As pessoas não gostam de falar, embora a tevê não deixe ninguém esquecer o drama do povo e dos oito mil pseudos revolucionários, hoje, lutando e matando pelo contrabando de cocaína.
Depois de sobrevoar uma imensidão verde-amarela e uma estrada líquida sem fim, desembarcamos em Bogotá.
Não dá para acreditar: do aeroporto até o centro, ciclorutas. Ou, ciclovias. Lá, realmente, duas rodas têm prioridade.
Existe até mesmo o Dia da Bicicleta! Um taxista contou que uma vez por ano não circulam carros nem ônibus. Só dá elas. Achei fantástico. Invejável. Futurístico. Além do que a maioria das ciclovias é resguardada por alamedas com muito verde e com guardas de trânsito por toda parte, comandando a sinalização nas ruas com uma simples plaquinha de “Pare” e “Siga”. Sim, poucas sinaleiras. E isso que Bogotá é a quarta maior cidade da América Latina. Vi muitas obras de ampliação de ciclorutas. Aos domingos, diversas ruas são fechadas para incentivar a pratica do ciclismo. Então, a melhor maneira de conhecer a capital colombiana é mesmo, pedalando.
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