MEMÓRIAS
... se memória é consciência crítica vale lembrar a
fundação da Academia Brasileira de Letras, em 1897. Um dos idealizadores,
pasmem, foi uma mulher, a escritora carioca Julia Valentim da Silveira Lopes de
Almeida.
Infelizmente, quem entrou foi o marido Filinto de Almeida, um português, que sequer brasileiro era.
A
invisibilidade de Malvina Tavares é histórica, social e política.
Com essa mortalha memorial, não só a educação, mas também fatores como a arte,
a cultura, a informação, foram sonegadas dos moradores de Cruzeiro do Sul.
Ela chega em 1899, com um novo olhar. O olhar de uma mulher letrada em um lugar distante, afastado. Talvez, por isso, gerações políticas acharam por bem manter Malvina em silêncio.
Ao lançar o livro “Malvina” nesse ano, espero ter contribuído com um pouco de luz.
À propósito: a sede do primeiro jornal de Lajeado: "O Alto Taquary". Espremida, pequena, "pega" enchente. Mas eu daria tudo para ser a dona e restaurar. Q merda ser tão phudida e saber que tem tanta gente com grana que não tem nenhum interesse na memória da cidade. Logo Lajeado, q pelos dados de 2021, ocupa o 18º lugar entre as cidades mais ricas. Grande coisa... Também deviam conferir o grau de mediocridade e futilidade desse povo. Estaria entre as dez mais.
Da esquerda para direita
1°: A casa da viúva Elisabeta Altenhofen Matte. Acabou
adquirida pelos Irmãos Maristas, q demoliram para construir o atual prédio do
Colégio Estadual Castelo Branco.
2°: Segunda Igreja Matriz, inaugurada em 1901 e incendiada em 1953. Ao seu lado, a Casa Paroquial.
3º: Na r. Borges de Medeiros, o Hotel Comercial. O prédio foi demolido para dar lugar a um posto de gasolina. Defronte, o prédio que abrigou a fábrica de balas de João Frederico Schaan.
4º: Na mesma Borges, à esquerda, a antiga Intendência, depois Prefeitura, inaugurada em 20-8-1900, atual Casa de Cultura.
5°: Na esquina defronte, o prédio do antigo Banco da Província, demolido para dar lugar ao Edifício Seli. Ao lado, o prédio de dois pisos, da antiga Rodoviária Municipal. Hoje fechada, destino incerto.
6°: No final da mesma quadra, o prédio antigo do Colégio Madre Bárbara, construído em 1911.
7°: Na r. Bento Gonçalves, a sede do primeiro jornal de Lajeado, O Alto Taquary. O prédio ainda de pé, mas descaracterizado por uma reforma.
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