A MORTE ANUNCIADA DE UMA CEREJEIRA?
No distante 1972, a ONU criou o Dia Mundial do Meio
Ambiente. Mas os moradores do planeta Terra nunca entenderam que “o meio
ambiente começa no meio da gente”, como disse tão bem o jornalista André
Trigueiro.
Plantada por Nestor Cattoi, na rua Duque de Caxias, b. Americano, por volta dos anos 70, a Cerejeira-japonesa sempre floria no inverno.
A Construtora Killing prometeu protegê-la. E ela vai dar nome ao prédio que se ergue onde antes a residencia dos Cattoi.
Claro que o Dia Mundial do Meio Ambiente não é só árvores,
mas é o mais fácil de registrar. Com todas as agressões e o susto de se ver tolhida, me pergunto se ela vai resistir e florir...
Perguntei a bióloga Diana Blum se os pregos não matam ou machucam uma arvore, como os pregados na Cerejeira-japonesa, para meu espanto.
Ela respondeu :
“Não mata, mas machuca sim. Sempre serão pontos onde haverá entrada de organismos, fungos, etc. Pode ser o início de um processo infeccioso para a planta como para os animais. É o que acontece com as podas drásticas. Pra mim é a pior época do ano (Outono). Sofro demais, nem quero olhar. Pior que nenhum trabalho de educação ambiental acontecendo.”
O Jornal O informativo deste sábado traz reportagem de
Lidiane e Fabio - do que ainda resta da bela cerejeira que agoniza.
Me pergunto se ainda veremos imagens
tão felizes e orgulhosas como essas?
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