setembro 17, 2019

O MAL





“Sobre o mal, convém lembrar o filósofo Immanuel Kant com o “mal radical”.

Entende o mal como uma realidade universal, como uma propensão inata, porque não pode ser extirpada da natureza humana.

Sigmund Freud após a Primeira Guerra Mundial, segue uma linha semelhante ao destacar na pulsão de morte sua dimensão destrutiva.

Em seu “Mal-estar na cultura”, escreveu que os seres humanos, quando se desmascaram, são bestas selvagens que nem sequer respeitam os membros de sua espécie. 

(...) O mundo passa por uma fase em que o mal está presente nas democracias.

Há uma onda do mal como há muito não se via, com discursos que estimulam o ódio.

Estar diante do mal, da destrutividade e da crueldade humana é sempre difícil.

São tempos de exaltação do ódio como um bem.”

Abrão Slavutzky, psicanalista,  in  A “banalidade do mal” é banal.


0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial