CONSIDERAÇÕES
A jornalista Sylvia Moretzsohn, escreveu:
"Bom, pessoal, para todos os que automaticamente ironizam
quaisquer dúvidas em relação às versões oficiais como teoria da conspiração eu
gostaria de dizer em primeiro lugar que conspirações existem e fazem parte da
história da política, desde os mais remotos tempos. E que a nossa história,
inclusive a nossa história recente, está cheia delas.
Em segundo lugar eu gostaria de dizer que qualquer crime que ganhe expressão
midiática leva o delegado a dizer que "todas as hipóteses estão sendo
consideradas".
Entretanto, pelo visto, isto só vale para crimes banais, não
para atentados como o que vimos discutindo.
Queria apenas lembrar que a pessoa em questão foi expulsa do Exército justamente por liderar uma conspiração.
E que atua nesta
campanha apelando aos recursos mais abjetos do esgoto da política.
Mesmo os analistas mais qualificados, que alertam para o momento de exceção que vivemos, para o caráter nada democrático dessa eleição (nem poderia ser, considerando o contexto do golpe) em que o líder nas pesquisas é excluído da disputa, mesmo esses ironizam as dúvidas sobre o tal atentado como "teoria conspiratória".
Mesmo os analistas mais qualificados, que alertam para o momento de exceção que vivemos, para o caráter nada democrático dessa eleição (nem poderia ser, considerando o contexto do golpe) em que o líder nas pesquisas é excluído da disputa, mesmo esses ironizam as dúvidas sobre o tal atentado como "teoria conspiratória".
Pois eu mantenho as minhas dúvidas, e só não avanço em outras considerações porque preciso me preservar. Emocionalmente, quero dizer, antes que pensem outra coisa.
Apenas digo que não é por acaso que estamos onde estamos, quando aceitamos sem questionar as versões oficiais sobre um atentado que serve tão evidentemente à vítima.
E, sim, haveria muito a investigar, caso tivéssemos imprensa (aquela imprensa de outros tempos, que desmontou a versão oficial sobre o Riocentro, por exemplo, no dia seguinte do atentado frustrado) e uma esquerda que tivesse consciência dessa necessidade."
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