setembro 10, 2018

CONSIDERAÇÕES


A jornalista Sylvia Moretzsohn, escreveu:

"Bom, pessoal, para todos os que automaticamente ironizam quaisquer dúvidas em relação às versões oficiais como teoria da conspiração eu gostaria de dizer em primeiro lugar que conspirações existem e fazem parte da história da política, desde os mais remotos tempos. E que a nossa história, inclusive a nossa história recente, está cheia delas.

Em segundo lugar eu gostaria de dizer que qualquer crime que ganhe expressão midiática leva o delegado a dizer que "todas as hipóteses estão sendo consideradas".
Entretanto, pelo visto, isto só vale para crimes banais, não para atentados como o que vimos discutindo.

Queria apenas lembrar que a pessoa em questão foi expulsa do Exército justamente por liderar uma conspiração.

 E que atua nesta campanha apelando aos recursos mais abjetos do esgoto da política.
Mesmo os analistas mais qualificados, que alertam para o momento de exceção que vivemos, para o caráter nada democrático dessa eleição (nem poderia ser, considerando o contexto do golpe) em que o líder nas pesquisas é excluído da disputa, mesmo esses ironizam as dúvidas sobre o tal atentado como "teoria conspiratória". 

Pois eu mantenho as minhas dúvidas, e só não avanço em outras considerações porque preciso me preservar. Emocionalmente, quero dizer, antes que pensem outra coisa.

Apenas digo que não é por acaso que estamos onde estamos, quando aceitamos sem questionar as versões oficiais sobre um atentado que serve tão evidentemente à vítima.

E, sim, haveria muito a investigar, caso tivéssemos imprensa (aquela imprensa de outros tempos, que desmontou a versão oficial sobre o Riocentro, por exemplo, no dia seguinte do atentado frustrado) e uma esquerda que tivesse consciência dessa necessidade."

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