abril 02, 2018

CIDADE SEM MEMÓRIA


Páscoa. Visitas. Fui mostrar a cidade onde sobrevivo. Aliás, mostrar o que sobrou da história da cidade...

Comparando as duas imagens que mostram o primeiro calçamento de Lajeado, pelo menos o mais antigo, dá para observar que nessa
 as medíocres cobriram o calçamento com asfalto para facilitar o transito de seus caminhões e clientes.



                                                                  (Clique sobre a foto)
Nessa outra, o que outros estúpidos fizeram  novamente?
Cobriram com cimento um pedaço para estacionamento...

Quem se importa? Quem fiscaliza? Quem cobra? 

Povo  fútil, governo fútil. Vão apagar todos os vestígios da história dessa cidade. Essa é a materialidade da nossa descultura: identidade zero.

É moda em Lajeado. Por lei, pode? Aqui tudo pode. Viva o compadrio! Um bar no meu bairro fez o mesmo: acimentou os paralelepípedos para acomodar mesas na rua.

 - E essa casa? - ela perguntou.
- Foi o primeiro banco de Lajeado.... - murmurei vomitando ódio.
 Uma espiada no rio Taquari, um barco encalhado polui as águas.
Quem se importa? Quem fiscaliza? Quem cobra? Tomanocu.

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