MARIELLE, LUCIANE...
“Flores murchas denunciam o pensamento de pessoas de bem que
não compreendem a comoção que gerou a morte de Marielle Franco, justificando
que outras mortes acontecem diariamente.
Flores murchas para os detratores da vereadora executada por
balas da polícia brasileira: detratores como o deputado Alberto Fraga (DEM-DF)
da bancada da bala, que espalhou boatos de que “o novo mito da esquerda” teria
sido mãe aos 16 anos e que era usuária de maconha.
Se Marielle foi mãe aos 16 (e parece que não foi aos 16) e
ainda fumava maconha, só pode ser uma vagabunda, não pode ser mito, sua morte é
insignificante.
Detratoras como a desembargadora Marília Castro Neves, que disse que a morte da vereadora é “mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”.
Não podia deixar de fazer referência à Marielle, morta justamente
no mês da mulher, mas quero, hoje, falar também de outra mulher, UMA MULHER
ANÔNIMA, BEM ANÔNIMA, QUASE INVISÍVEL. (meu grifo)
(...) Como acredito no poder restaurador das narrativas,
quero contar um pouco do que pude apurar da mãe de 36 anos que matou duas
filhas (de 2 anos e 11 meses e de 7 anos) e, em seguida, se matou, no último
dia 24, na minúscula cidade de SANTA CLARA DO SUL/ RS (que é a minha cidade
natal).”
Mariléia Sell professora
Doutora dos Cursos de Letras e Comunicação da Unisinos e Secretária Adjunta de
Educação de São Leopoldo.
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