AIMÉE E ALZIRA
Foto da Fundação Getúlio Vargas/CPDOC
Alzira, a filha preferida entre os quatro filhos de Getulio Vargas, cursou
faculdade quando mulheres ainda não estudavam. Foi secretária e confidente do
pai, casado há 20 anos com Darcy, que deu o nome de sua mãe, Alzira Lima Sarmanho, à filha.
Aimée de Sotto Mayor Sá, 24 anos, quando conheceu Getulio e
se tornou sua amante. Linda, esguia, de olhos verdes, noiva de um oficial do
gabinete do presidente.
Em seu diário, Getúlio refere-se a Aimée como “a bem amada” e “luz balsâmica e
compensadora dos meus dias atribulados”. Escreveu em seu diário uma ocasião em
que chegaram às vias de fato mato, à beira da estrada, em São Lourenço:
“Para que um homem de minha idade e da minha posição
corresse esse risco, seria preciso que um sentimento muito forte me impelisse.
E assim aconteceu. Tudo correu bem. Regressei feliz e satisfeito, sentindo
que ela valia esse risco – e até maiores.”
Com o desquite de Aimée, o falatório sobre o adultério
aumentou e Getúlio se viu obrigado a tomar uma decisão: assumir o amor ou
perder Aimée. Por fim, a amante acabou se mudando para Paris com a irmã e o
presidente manteve seu ex-marido no cargo.
Sozinho após a perda da amada, de tempos em tempos, Getulio ainda visitava o
apartamento onde os dois costumavam se encontrar. Permanecia lá por horas,
contemplativo.
http://historiavivaaessul.com.br/blog/historias-com-getulio/duas-faces-dois-amores/
* Por que Getulio por que?
60 anos do suicídio. uma peça de teatro. nada pra pensar... por que não?
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