julho 23, 2014

AIMÉE E ALZIRA

Foto da  Fundação Getúlio Vargas/CPDOC

Alzira, a filha preferida  entre os quatro filhos de Getulio Vargas, cursou faculdade quando mulheres ainda não estudavam. Foi secretária e confidente do pai, casado há 20 anos com Darcy, que deu o nome de sua mãe, Alzira Lima Sarmanho, à filha.

Aimée de Sotto Mayor Sá, 24 anos, quando conheceu Getulio e se tornou sua amante. Linda, esguia, de olhos verdes, noiva de um oficial do gabinete do presidente.

Alzira e Aimée tinham 8 anos de diferença. 

Em seu diário, Getúlio refere-se a  Aimée como “a bem amada” e “luz balsâmica e compensadora dos meus dias atribulados”. Escreveu em seu diário uma ocasião em que chegaram às vias de fato mato, à beira da estrada, em São Lourenço:
“Para que um homem de minha idade e da minha posição corresse esse risco, seria preciso que um sentimento muito forte me impelisse. E assim aconteceu. Tudo correu bem. Regressei feliz e satisfeito, sentindo que ela valia esse risco – e até maiores.”

Com o desquite de Aimée, o falatório sobre o adultério aumentou e Getúlio se viu obrigado a tomar uma decisão: assumir o amor ou perder Aimée. Por fim, a amante acabou se mudando para Paris com a irmã e o presidente manteve seu ex-marido no cargo.


Sozinho após a perda da amada, de tempos em tempos, Getulio ainda visitava o apartamento onde os dois costumavam se encontrar. Permanecia lá por horas, contemplativo.

http://historiavivaaessul.com.br/blog/historias-com-getulio/duas-faces-dois-amores/

* Por que Getulio por que? 
60 anos do suicídio. uma peça de teatro. nada pra pensar... por que não?

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