setembro 06, 2011

.freud escuta: quase surtei hj no super do centro.ñ, acho q surtei mesmo.fila. eu submissa. fila naqueles caixas rápidos. são três caixas. a medida q um vai liberando, a fila segue. uma mãe loira com sua filha de prováveis 18 anos e tb loira atravessa a fila e corta a vez de um senhor de idade q ñ tinha visto a caixa liberada. meu sangue ferveu, mas segurei a onda. a filha achou q a coisa ñ tava correta e chamou o senhor. constrangido ele não ousou passar a sua vez. as loiras tinham cara de barraqueiras. minutos depois, a fila crescendo, surgiu a loira-gerente e mandou q eu fosse para a ponta do caixa. eu disse q não, q esperaria uma delas liberar. todas estavam atendendo. ela me olhou e percebeu meu olhar assassino. se mandou. a caixa-loira me olhou com seu ar superior de caixa de supermercado. eu encarei. ela olhou mais umas duas vezes. o caixa em frente dela liberou e passei. a caixa-loira olhou mais uma vez com arrogância, deboche, sei lá. ñ era meu dia de decifrar olhares. foi seu erro. ta  encarando? em bom som, eu. respondeu a caixa-loira: não posso olhar? pronto. foi a deixa. ta me achando bonita? - perguntei - ou ta achando o que? ela resmungou algo e virou o rosto para a registradora. a "minha" caixa gaguejou algo. cartão, sim. a menina da ponta, de cor negra, lascou um tudo bem? eu sorri para ela e disse: tudo ótimo e com você? tudo. peguei minhas águas de côco e saí. freud, tb tenho preconceito, sim. com loiras. eu tento me policiar. por favor, não diga nada. sei q preciso pintar meu cabelo de chocolate cor 0.8.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial