novembro 10, 2025

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS


 Fernanda Montenegro, Miriam Leitão, Ana Maria Machado, Lilia Schwarcz, Rosiska Darcy e agora a autora do romance histórico Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, a 13ª mulher a ocupar uma cadeira na ABL e a primeira mulher negra eleita para o quadro de imortais.

“Benção, mãe. Benção, pai.” 

Foi com essa saudação, e após palmas emocionadas, e em homenagem às suas raízes e à ancestralidade, que a escritora Ana Maria Gonçalves iniciou seu discurso de posse na cadeira número 33 da Academia Brasileira de Letras  no Rio de Janeiro, fundada em 1897 por Julia Lopes de Almeida, uma mulher que nunca recebeu o crédito, e por um negro, Machado de Assis.

A Academia já negou essa "glória" a Mario Quintana, Adélia Prado, Lima Barreto, Carlos Drummond de Andrade, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Cecília Meirelles... Optou por médicos, jornalistas, advogados e muitos outros fascistas.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial