novembro 17, 2018

DO MEU BLOQUINHO


Lya Luft escreve no jornal Zero Hora, hoje:
“Nunca mais vou escrever nada”.
Ela diz q muitas vezes pensa nisso pq tudo de bom, bonito ou louco já foi dito. Q ela se vê repetitiva, e até chata, escrevendo. Mas continua  na literatura pq sempre tem algum leitor q pensa: “Parece q ela escreveu pra mim. E isso vale tudo” E Lya continua a escrever pq acredita q é a única coisa q sabe fazer, além de ler:  

“Livros sempre foram meus grandes companheiros”.

Gostei dessa crônica dela. Pq escrevi durante três anos e meio num jornal da minha cidade e, de repente,  também me vi repetitiva e chata. Sempre dando pitaco... Desisti. Claro, outros motivos atravancaram minhas linhas e vírgulas.

Não escrevo com facilidade. É uma tortura boa. E se faço  é por sanidade mental. Por provocação criativa. Exercício literário mesmo.


Esse 2018 produtivo... Ingressei na Academia Literária da região; uma crônica premiada num concurso; um convite para participar de um livro só de mulheres e, agora, o livro de crônicas com minha amiga e  artista plástica, Desi Hirtenkauf. 
To contente, mas sempre encarquilhada na velha angustia. Ou como escreve Lya: “... às vezes espaços e entrelinhas contêm a verdade ou a ilusão que o autor alimentava, a esperança que buscava, a alegria ou a dor que sentia.”

Dia 20 lançamos Crescer é morrer devagarzinho.
Medo de morrer aos poucos, de solidão fatiada...

Aparece lá!



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