janeiro 15, 2018

BIOGRAFIAS QUE INSPIRAM?

Nas livrarias,  “Rondon, Inventários do Brasil 1900-1930”, sobre o marechal indianista que se tornou o marco das expedições que mapearam e desvendaram o país na Primeira República. 

Rondon tinha a missão de encontrar tribos indígenas e despertar, nelas, um sentimento de brasilidade e patriotismo, de acordo com o positivismo do tempo. Ao mesmo tempo, hábil com as mídias de então, produziu alguns pequenos filmes apresentando ao Brasil suas populações nativas.

“O incrível material iconográfico das expedições registrou sorrisos francos ou acanhados, olhares cismados ou confiantes, tarefas do corpo e da alma. As mais de 200 imagens do livro “Rondon: inventários do Brasil, 1900-1930”, muitas delas inéditas, têm força evocativa e documental: quando associadas aos textos, trazem uma estranha sensação de proximidade com o passado e um desejo de refazer os passos da Comissão Rondon, alertando aqueles homens e mulheres quanto aos rumos do futuro.”

Um historiador americano especialista na história do Brasil?
R. S. Rose morou por mais de 20 anos por aqui... Pesquisou para um perfil pouco óbvio de Filinto Müller, militar de destaque em determinado período político do país, tendo sido presidente do Senado, líder de dois partidos e chefe de polícia do governo autoritário de Vargas, dentre outras funções.

Filinto Müller serviu a quatro diferentes ditadores na história do Brasil, mandando torturar e matar suspeitos e adversários. 
Durante a Era Vargas, o militar, fiel cumpridor dos desígnios do ditador, não vacilou no papel de carrasco. Torturou, assassinou e deportou presos políticos e cidadãos inocentes, como Olga Benário Prestes.  Jamais foi processado e punido.

Trecho exclusivo:

“Filinto Müller era conservador, nacionalista e imperturbável em seu apoio a duas ditaduras, em guerra com um adversário persistente, seu adversário, a chamada ameaça comunista.

Ele foi um representante da geração de tenentes que pensava que eles, e somente eles, sabiam o que era melhor para o país. Sua receita para um Brasil melhor não incluía o comunismo de Luiz Carlos Prestes, mas sim a ditadura dos militares ‘sabichões’. Müller serviu aos governos autoritários de Vargas, Castello Branco, Costa e Silva e Médici com entusiasmos diferentes – mas os serviu”.




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