novembro 05, 2013

COMPREENSÃO AMBIENTAL


Em Brasília, as obras da Copa do Mundo do ano que vem desencadeou uma operação de resgate de 67 sibipirunas, plantadas há meio século no canteiro central da movimentada estrada de acesso ao Aeroporto de Brasília e que agora precisam dar espaço a um corredor especial para o transporte coletivo.

A remoção é uma das metas do plano de obras para a Copa do Mundo do ano que vem.

Na capital brasileira, o transplante de árvores é obrigatório: empresa que vence licitação para construção tem de fazer de tudo para salvar as árvores.

Para tentar diminuir os riscos de morte, os técnicos desbastam as copas. Segundo eles, isso deixa as árvores mais resistentes a fungos. Também facilita o transporte com raiz e tudo.

As árvores são transferidas para um viveiro, onde deverão ficar pelo menos por três anos. As que resistirem poderão ser replantadas na mesma avenida ou em um parque.

Técnica idêntica foi aplicada há duas décadas para abrir caminho ao metrô de Brasília. Na época, 800 árvores foram removidas e 216 delas, replantadas no local, quando as obras chegaram ao fim.


Prova de que natureza e progresso podem conviver.

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