junho 02, 2010

DANIEL BARBEITO E A SUBJETIVIDADE

Daniel Barbeito nasceu em Tarariras, Colonia, no Uruguai, em 1959.
Estudou tapeçaria e desenho textil na Escola de Bellas Artes de Montevideo.
Expõe desde 1981 e já passou por Nova Iorque e Vicenza na Italia; no Museu Arqueológico La Serena, no Chile; na Embaixada do Uruguai em Paris; no Centro Cultural da Recoleta em Buenos Aires e outros lugarejos.
Não impressiona meu olhar leigo. Fiquei sabendo depois. Alguns de seus trabalhos estão expostos em diversas galerias no exterior. Mas fui descobrir esta pequena tela em acrílico, 38x23, na Almacen La Carlota, em Colônia de Sacramento.



Lilian
nos atendeu e depois de muita negociação, saio feliz pelas antigas ruelas da cidade tombada pela Unesco, com minha tela barbeitana embaixo do braço.

É um prazer indescritível comprar uma obra de arte, um trabalho único de um artista que sem saber apresenta um significado muito pessoal para cada materialista anônimo.


Um homem e uma mulher abençoando um cavalo grande, bem no meio da tela, protegendo duas aves. Uma imagem onírica de família?


Li, para Jung a imagem do cavalo “simboliza a natureza primitiva e instintiva do homem” e a forma como um desenho se mostra para a gente, pode indicar a nossa atitude em relação ao inconsciente.



Para James Hillman, a imaginação não deixa de ser um grande animal. Olha aí meu cavalo! É por ele que me vejo? Onde desenvolvo os próprios sentimentos?

“Assim sendo, o cavalo é um equivalente de “mãe”, com uma tênue diferença na nuança do significado, sendo o de uma, vida originária e o de outra, a vida puramente animal e corporal. Esta expressão, aplicada ao contexto do sonho, leva à seguinte interpretação: A vida animal se destrói a si mesma.”

Carl Gustav Jung

Fonte:
http://webcache.googleusercontent.com/searchq=cache:zMKhfHr9x6IJ:www.symbolon.com.br/artigos/osimboloanim.htm+arquetipo+cavalo&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Tudo na vida é uma troca. Esse Barbeto por três noites de sexo e nada de vino, lanas ou dulce de leche... Nada de regalos. Mas, também na vida tudo passa. Não a arte, que sempre poderá lembrar as orgias que ficaram para trás. Se, somente se, a memória deixar...

@ "Gracias por la difucion en tu blog, me siento muy alagado.Es divertidopara mi ver las interpretaciones que hacen los espectadores de las obrasya que son ocultas hasta para mi, generalmente antes que la idea enpalabras me llega la imagen entonces la pinto y cuando veo que losespectadores encuentran simbolos e interpretaciones me doy cuenta que yano me pertenece o mejor aun, que hubo comunicacion. Otra vez gracias."

Barbeito

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