Essa era a postagem que eu faria no inicio deste mês. Mas andava tão desplugada...
Madrugada do dia 2
de setembro de 1967, a manchete do Correio do Povo:
"Furacão destruiu Lajeado".
Eu é que sei. Acordei com meu quarto represado... Alguém
alcançou um guarda-chuva porque caía água
do telhado. Fiquei sentada na cama, quieta, e mais não lembro.
O salão paroquial, em frente a nossa casa, perdeu o
telhado e suas folhas de zinco, acabaram no nosso quintal. Contam que uma folha, ou algo
similar, decepou a cabeça de alguém que ia para o trabalho, cedinho. Em plena
rua principal.
Dias depois, uma enchente das
boas...
Minha mãe, com gêmeos de dois anos de idade, buscou
abrigo na casa da comadre Tosca.

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