
Ando atacada dos vermes. Dobrei a quetiapina. Malvina
está no quarto ao lado da sala de parto. Tô insegura, moída de dúvidas. Nunca
escrevi sobre pressão. E minhas histórias levam anos de gaveta. Escrevo, limpo, guardo.
Quando comecei a pesquisar e escrever... 2018! Agora precisei apressar a
dilatação. Tomar um soro. Tá mais pra cesariana do que parto normal... Podia ser muito melhor? Podia. Não tão descritivo, mais psicológico?
Mais histórico? Menos histórico? Malvina
seria, realmente, uma mulher de espírito libertário? Por que não me preocupei com o rigor factual?
Vão ler com lupa? Vou tomar pedrada? Ai... Resgatei - sem muita fidelidade - alguns
eventos que aconteceram para narrar esse passado que não sei se realmente existiu.
Pqp... A interpretação da história verdadeira, autêntica, é tão subjetiva, vai
muito das minhas leituras e das pesquisas. Cada um vê de um jeito e esse jeito
tá bom, tá real, tá chato? Posso assegurar que Malvina é um “encontro entre ficção e história,
invenção e criação” - como tão bem lembrou o filósofo Leandro Karnal, sobre
memória, dias atrás.
Aos três leitores desse blog, as datas dos lançamentos,
caso queiram dar uma força:
Cruzeiro do Sul:
10 de julho, 2ªf, às 18h30, na Casa do Morro ou Secretaria de Educação, Cultura
e Esportes.
Porto Alegre: 11
de julho, 3ªf, na Livraria Paralelo 30, às 18h, à r. Vieira de Castro, 48,
próximo da Redenção e Colégio Militar, e depois no Sarau Elétrico, no Bar
Ocidente, na Oswaldo Aranha.
Encruzilhada do
Sul: 13 de julho, 5ªf, Feira do Livro da Semana do Município.
Lajeado: 18 de
julho, 3ªf, SESC, 18h.
Estrela: 19 de julho, 4ªf, no Memorial Estrela, 17h.
Obra financiada com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-Cultura RS FAC - Fundo de Apoio à Cultura.
Que esteje à altura!
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