fossa boa. para madrugadas de domingo. de chuva. de tédio. de família reunida com todas suas esquizofrenias e sonhos à toa. o que tenho que fazer não faço. e a fdp da moça do tempo jurou em cadeia nacional que o tempo seria seco. seco? a alma. o que ela sabe desta colônia? a louça acumula. a tulha não encontra a máquina. os contos não progridem. o telefone toca. não atendo. elas vêm falar comigo. não é difícil sorrir. suo. tento lembrar. piora. disfarço. sorrir é tão social. não dói. ainda sou capaz. o passado não é? bosta. pra que? e as cobranças. sim poderia fugir. quando criança sempre fugia. e libertava os passarinhos da gaiola. crianças comportadas sentam de pernas fechadas. as comportadas não falam na mesa. discurso de gente direita. refrão amargo. cansada e o dia sequer desgraçou. a casa ainda quieta. e a chuva estragou minha feira do livro, a bienal. um pouco de terra por cima hoje cairia bem. longo domingo até sangrar.
novembro 08, 2009
gilete nos pulsos...
fossa boa. para madrugadas de domingo. de chuva. de tédio. de família reunida com todas suas esquizofrenias e sonhos à toa. o que tenho que fazer não faço. e a fdp da moça do tempo jurou em cadeia nacional que o tempo seria seco. seco? a alma. o que ela sabe desta colônia? a louça acumula. a tulha não encontra a máquina. os contos não progridem. o telefone toca. não atendo. elas vêm falar comigo. não é difícil sorrir. suo. tento lembrar. piora. disfarço. sorrir é tão social. não dói. ainda sou capaz. o passado não é? bosta. pra que? e as cobranças. sim poderia fugir. quando criança sempre fugia. e libertava os passarinhos da gaiola. crianças comportadas sentam de pernas fechadas. as comportadas não falam na mesa. discurso de gente direita. refrão amargo. cansada e o dia sequer desgraçou. a casa ainda quieta. e a chuva estragou minha feira do livro, a bienal. um pouco de terra por cima hoje cairia bem. longo domingo até sangrar.
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